sábado, 22 de agosto de 2009

Clima

A Costa Rica tem dois climas bem definidos o equatorial, no litoral, e o equatorial de altitude, no interior. O primeiro é caracterizado por temperaturas quentes e úmidas, entre 25ºC e 31ºC, a até 1.000 m sobre o nível do mar.

O segundo, por temperadas e agradáveis, entre 15ºC a 25ºC, de 1.000 a 2.000m do nível do mar, ou chuvosas e frias, entre 5ºC e 15ºC, acima dos 2.000 metros.

Vegetação

A vegetação costarriquenha é selva tropical composta por savanas e bosques tropicais úmido, seco e misto. Os parques nacionais têm grande importância no país, ao todo são 20 e ocupam 11% do território. Além disso, a Costa Rica conta com oito reservas ambientais e uma série de áreas preservadas pelo governo.

Relevo

De norte a sul, uma cadeia de montanhas e vulcões em atividade recorta o território. No centro dessa cordilheira, se localiza a Meseta Central, que é um altiplano onde estão as principiais cidades e mais de 50% dos costarriquenhos habitam.

O país é banhado pelo oceano Pacífico e pelo mar do Caribe. A Costa Rica tem duas planícies costeiras uma rochosa e recortada, a leste, e a outra com praias de areia fina e sujeitas a furacões, a oeste. A montanha mais alta é a Chirripo com 3.819 m e o vulcão mais famoso é o Arenal que tem diversas erupções diárias. Área territorial da Costa Rica é de 50 mil km2.

História e Cultura

Em 1502, após a chegada de Cristóvão Colombo, as pequenas tribos indígenas foram dizimadas pelos colonizadores espanhóis. O país foi administrado como parte da Capitania Geral da Guatemala até 1821, quando se tornou independente da Espanha e se uniu ao México. De 1823 a 1838, se integrou à Federação Centro-americana e depois passou a ser uma república independente.

Ao contrário de outros países latino-americanos, a Costa Rica teve a sua população formada escassamente por índios e negros, majoritariamente por brancos espanhóis e sem as tradicionais aristocracias agrárias. No século XIX, o país prosperou, em um primeiro momento, com o cultivo do café e depois com as bananas, que até hoje se constituem a base econômica da nação. As primeiras eleições democráticas na América Central, tiveram como palco a Costa Rica, em 1889.

Atualmente, a nação se destaca pela estabilidade econômica, pela inexistência de Forças Armadas - abolidas em 1948 e substituídas por uma guarda civil - e pelo elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A cultura costarriquenha é uma mescla dos costumes espanhóis, índios e africanos. No entanto, o mais forte entre eles é o primeiro.

História de Costa Rica

Costa Rica em suas origens estava habitada por etnias diferentes como os huetares, chorotegas e bruncas, organizados em cacicazgos, entre os que em primacia correspondiam ao Nicoya, o chefe do estado.

A Colônia

Em 1509 em sua quarta viagem, Cristovão Colombo chegou pela primeira vez nas costa de Vergara. Em 1524 Francisco Fernandez de Córdoba, fundador da Península de Nicoya, deu o nome de Costa Rica em alusão a grande riqueza de sua flora e fauna.

O fundador da cidade de Catargo (1564), j. Vaques de Coronado, foi nomeado em 1562 na Audiência da Guatemala Alcade Maior da Costa Rica e Nova Cartago.

Ao longo do período colonial Costa Rica foi a cidade que menos atenção recebeu por parte da metrópole, devido a sua situação econômica, que somente foi aliviada pelas plantações de cacau na planície atlântica.

A Independência

A entrada dos corsários no país atraídos por sua posição geográfica não beneficiou o país. Em 1821 chega a aceitação do Plano de Igualdade e forma-se a Federação das Províncias Unidas da América Central, entidade criada à imágem jurídica dos Estados Unidos e composta por cinco nações, uma delas Costa Rica. Pouco a pouco formaram-se os bandos: os que apoiavam a união com o México, os imperialistas e os partidários da independência plena, cuja força principal parte da cidade e São José.

Os habitantes destas terras levavam uma evolução econômica sem grandes adiantamentos nem ambições, até que chegou o cultivo do café e das vozes do liberalismo, que começam a soar com mais força. Em 1823 os republicanos obtiveram sua vitória nos Altos da Lgoa sobre os imperialistas, muda-se a capital par São José e integram-se a Confederção da Provincias Unidas da América Central com J. Mora Fernandéz como primeiro chefe de Estado.

Em 1838 alcança-se a total independência e em 1848 proclama-se definitivamente a República sendo o primeiro presidente J. M. Castro Mdrid. Os partidos liberal e conservador, desde então disputam o poder por meios democráticos e pacíficos.

Tempos Modernos
Em 1948 a eleição de Otilio Ulate Blanco qualificou-se de fraudulenta e levou a uma guerra civil imposta a Legião do Caribe apoiada pelos Estados Unidos. Assim, Otilio Ulate pode ocupar seu posto de presidente (1949-1953). Desde 1953 até 1958 ocupou o cargo o liberal. J. Figueres Ferrer que freiou a penetração dos monopolios norte-americanos e introduziu medidas reformistas, no que levou-o a uma segunda presidência de 1970 a 1974. O progresso deteriorou a economia e a política nestes anos deu a alternativa de poder ao P. L. N. e aos Conservadores até 1982.

Entre 1982 e 1986 governou L. A. Monge. Oscar Arias sucedeu-o, recebendo como reconhecimento a sua boa gestão o Prêmio Nobel da Paz em 1987. Atrás dele, foi eleito como presidente em 1990, Ángel Calderón Fournier. Atualmente a presidência está ostentada por José Maria Figueres.

Tempos Modernos

Em 1948 a eleição de Otilio Ulate Blanco qualificou-se de fraudulenta e levou a uma guerra civil imposta a Legião do Caribe apoiada pelos Estados Unidos. Assim, Otilio Ulate pode ocupar seu posto de presidente (1949-1953). Desde 1953 até 1958 ocupou o cargo o liberal. J. Figueres Ferrer que freiou a penetração dos monopolios norte-americanos e introduziu medidas reformistas, no que levou-o a uma segunda presidência de 1970 a 1974. O progresso deteriorou a economia e a política nestes anos deu a alternativa de poder ao P. L. N. e aos Conservadores até 1982.

Entre 1982 e 1986 governou L. A. Monge. Oscar Arias sucedeu-o, recebendo como reconhecimento a sua boa gestão o Prêmio Nobel da Paz em 1987. Atrás dele, foi eleito como presidente em 1990, Ángel Calderón Fournier. Atualmente a presidência está ostentada por José Maria Figueres.

Breve História pós-Independência

A Costa Rica tornou-se independente a 15 de setembro de 1821 e três anos depois uniu-se, por pouco tempo, ao México. Em 1824 passou a integrar a Federação Centro-Americana, dissolvida em 1838. Nessa época teve início a exportação de café para a Europa, e San José viveu um período de intenso crescimento e prosperidade. Durante a administração do general Tomás Guardia, que governou despoticamente o país entre 1870 e 1882, a Costa Rica atingiu notável desenvolvimento econômico. Incrementou-se o comércio de açúcar e café, construíram-se ferrovias e abriram -se portos para escoar a produção. As plantações de banana, controladas a partir de 1899 pela United Fruit Company (mal afamada corporação capitalista norte-americana que viria a monopolizar a cultura e comércio de frutas em grande parte da América Latina), passaram a rivalizar em importância económica com as de cana-de-açúcar e café. Em 1890 tornou-se presidente José Joaquín Rodríguez; sua eleição foi considerada a primeira inteiramente livre e sem fraudes na América Latina e inaugurou uma tradição de democracia na Costa Rica, que se mantém até hoje, com curtas interrupções.

Durante o século XX, sucederam-se presidentes eleitos até 1948, ano em que os resultados eleitorais foram contestados por grupos de esquerda, o que desencadeou a breve guerra civil que levou José Figueres Ferrer ao poder. A junta revolucionária que assumiu o governo aboliu o Exército e criou uma guarda civil, elaborou nova constituição e empossou o candidato vitorioso nas urnas, Otilio Ulate Blanco. Em 1953, José Figueres voltou ao poder, nacionalizou os bancos, impôs re strições à United Fruit e enfrentou uma invasão lançada por seus adversários exilados na Nicarágua. Figueres inscreveu seu nome na história do país com várias décadas dedicadas às reformas sociais, à abertura política para o exterior e aos ideais social-democratas.

Ao longo da década de 1980, a Costa Rica preservou seu regime político, baseado no poder civil legitimado por eleições. A posição internacional da Costa Rica, que manteve alto grau de independência em relação aos grandes blocos de poder, deu-lhe condições de actuar com bons resultados no âmbito regional. O presidente Oscar Arias Sánchez, eleito em 1986, teve papel de destaque na mediação das guerras civis na Nicarágua e em El Salvador e por seu esforço foi-lhe concedido o Prémio Nobel da Paz em 1987. Em 1990, Arias foi sucedido por Rafael Angel Calderón Fournier, da oposição. Esta relativa estabilidade, em meio de uma zona do globo propensa à conflitualidade, permitiu à Costa Rica um desenvolvimento económico notável e a expansão do seu sector turístico de uma forma equilibrada e bem sustentada.

Independência

A Costa Rica foi descoberta e, provavelmente, batizada por Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem à América, em 1502.


Cerâmica Pré-Colombiana.

Havia na região cerca de trinta mil indígenas, divididos em três grupos: güetares, chorotegas e borucas. Encontrados os primeiros indícios de ouro, usado em ornamentos indígenas, os espanhóis planejaram um núcleo de colonização sob o comando de Bartolomé Colombo, irmão do descobridor.

Expulsos logo a seguir pelos indígenas, só conquistaram a região em 1530.

Antes de tornar-se província da capitania-geral da Guatemala, em 1540, Costa Rica chamava-se Nova Cartago. Os limites demarcatórios foram fixados entre 1560 e 1573.

Século XX

A voto direto foi instituído em 1913, mas o candidato à presidência mais votado não conseguiu a maioria e à Assembléia Legislativa elegeu Alfredo González Flores.

Em 1917, um movimento liderado pelo general Federico Tinoco depôs o presidente constitucional e instituiu uma ditadura. Dois anos mais tarde, Tinoco foi forçado a renunciar por pressões internas e do governo estadunidense, que não reconhecera o regime.

Sucederam-se presidentes eleitos até 1948, ano em que os resultados eleitorais foram contestados por grupos de esquerda, o que desencadeou a breve guerra civil que levou José Figueres Ferrer ao poder. A junta revolucionária que assumiu o governo aboliu o Exército e criou uma guarda civil, elaborou nova constituição e empossou o candidato vitorioso nas urnas, Otilio Ulate Blanco.

Em 1953, José Figueres voltou ao poder, nacionalizou os bancos, impôs restrições à United Fruit e enfrentou uma invasão lançada por seus adversários exilados na Nicarágua. Figueres inscreveu seu nome na história do país com várias décadas dedicadas às reformas sociais, à abertura política para o exterior e aos ideais social-democratas.

Ao longo da década de 1980, a Costa Rica preservou seu regime político, baseado no poder civil legitimado por eleições, mas se enredou em problemas econômicos e financeiros, dos quais o mais premente foi a dívida externa. No início da década, o país gastava 50% de sua receita de exportação com as despesas financeiras geradas pela dívida. Em maio de 1986, o governo chegou a anunciar uma moratória temporária sobre os juros da dívida externa e, no ano seguinte, lançou um programa de austeridade para tentar salvar as finanças nacionais.

A posição internacional da Costa Rica, que manteve alto grau de independência em relação aos grandes blocos de poder, deu-lhe condições de atuar com bons resultados no âmbito regional. O presidente Oscar Arias Sánchez, eleito em 1986, teve papel de destaque na mediação das guerras civis na Nicarágua e em El Salvador e por seu esforço foi-lhe concedido o Prêmio Nobel da Paz em 1987. Em 1989 realizou-se em San José a primeira reunião de cúpula interamericana em 22 anos, para comemorar o centenário da democracia na Costa Rica. Em 1990 Arias foi sucedido por Rafael Angel Calderón Fournier, da oposição.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Culinária da Costa Rica


A culinária da Costa Rica é conhecida por ser saborosa e bastante suave, incluindo muitos frutos e vegetais. O acompanhamento principal consiste de arroz e feijão preto, o qual, em muitos lares, é comido nas três refeições do dia não só na Costa Rica como também em outros países da América Central.

Ao pequeno-almoço, o prato nacional tradicional da Costa Rica é o chamado gallo pinto, e consiste de arroz, feijão (em geral preto, mas por vezes também vermelho), coentro, pimentão e cebola misturados, e, por vezes, ligeiramente fritos. Um molho local chamado Salsa Lizano (também conhecido como salsa inglesa) é usado com freqüência a fim de dar um toque de especiarias ao prato. Sobresai especialmente o sabor do cominho. Por vezes acrescentam-se natas azedas à mistura para variar.

A bebida tradicional do pequeno-almoço, além do café, é chamada água dulce (água doce), e é feita a partir de açúcar amarelo bem forte. O açúcar é derretido e esculpido em secções cónicas com a ponta retirada, após o que parte deste "dulce" é raspada e diluída em água fervente para fazer a água dulce.